sexta-feira, 15 de maio de 2015

Em toda parte


Lá estás!

Onde estás?

No mais profundo abismo

Nos meus pensamentos

No meu deitar e levantar

Quando eu ainda nem sei se vou falar

Lá estás!
 
Se tomo as asas da alvorada, a voar, voar, voar

E me detenho no confim dos mares. Lá estás!

A me guiar e ajudar!

Ainda que eu tema a escuridão,

Ainda que eu tema a noite.

Lá estás!

O que difere a noite do dia para ti?

Ali tu também estás!


Eu ainda não existia, mas já havia sido gerada no teu coração. No teu querer!

Meus dias já foram escritos por ti!

Nenhum deles lhe está encoberto!

Lá estás!


Como ansiar o sossego, a paz, a destruição dos homens maus

Se tu também os conhece e os ama tanto quanto a mim?

Se tu também os gerastes?

E lá estás! Ainda que não Sejas percebido...

Lá estás!

Oh, Deus quão insondáveis e grandiosos são os teus pensamentos!

Quão limitados os nossos!

Como ansiar um coração igual ao teu? Se jamais penetrou em

Coração humano a tua grandiosidade, o teu entendimento!

Santo, Santo, Santo é o Senhor!

Digno de toda Glória, Honra e Louvor!

Sonda-me Senhor, examina meu coração e me faz ver com teus olhos de misericórdia que teu amor é infindável e insondável.

E aquele que aparentemente é odiado, por ti é amado!

Prova-me, Senhor, nisso!

Para que eu possa alcançar o caminho da eternidade!

Assemelhando-me a ti na humildade!

Que o Senhor cresça, e que teu Nome seja exaltado!

Que eu diminua, para que, em mim tu sejas Glorificado!

Amém.

MM

05/2015

quinta-feira, 7 de maio de 2015

O Falso vaso


O falso vaso

No vazio do vaso, o oco eco que

Sem conteúdo não reverbera!

No vazio do vaso oco os adornos

Torna-o aparentemente pronto, mas que a ninguém engane!

No vazio do vaso oco o conteúdo rompe por

Sua pouca resistência em conter a água viva modificando o

Proposito para o qual foi formado, de transformar-se em fonte a jorrar para a vida eterna.

No vazio do vaso oco a fragilidade é definida

Pelas muitas funções a que se propõe sem antes ter sido finalizado, restaurado e a

Nenhuma delas concluir satisfatoriamente e assim negando a honra do Seu Criador.

No vazio do vaso oco a atrativa beleza e singeleza visível,

Mascara sua estrutura aerada, inapropriada e condenada.

No vazio do vaso, oco, construído com poucos elementos sólidos

E de frágil resistência, descontrói uma verdade absoluta e permite no meio

Cristão um evangelho de ficção, já que poucos são os vasos dispostos a refletir a verdade do seu autor e construtor.

E a maioria seguem instruções humanas de humanas razões.

Todo vaso que queira ser de honra tem que passar pela mão do Oleiro

E não há nada mais difícil e gratificante que ter Suas mãos edificantes

Construindo passo a posso as formas, a espessura e força, dada a cada um conforme a sua finalidade.

Pular etapas e fazer humanamente, significa dispensar na conclusão do trabalho a assinatura do autor da obra.  O Mestre!

E vaso sem assinatura é oco, quebra fácil! 
 
MM
Maio/15                          

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Pensei...


PENSEI...


Pensando na Justiça, limitei meus pensamentos

Pensando na injustiça lembrei da humanidade em nossos dias.

Pensando no bom senso, lembrei que poucos conhecem a palavra que dirá exercita-la.

Pensando na insensatez, lembrei da humanidade mais uma vez.

Pensando na construção de Deus, lembrei da família

Que resiste bravamente aos astutos intentos de satanás, quase desfalecendo

Pensando, ainda nas construções de Deus, lembrei do amor, lembrei da Sua própria essência. 

Lembrei com saudade, lembrei com dúvidas, lembrei como lembrança.

Pensando no todo, lembrei da promessa; Maranata!

Pensando em Sua volta, senti vergonha.

Pensando em mim, Clamei por esperança!

Pedindo perdão, também, por minhas lembranças!
 
MM
01/05/15