Lá estás!
Onde estás?
No mais profundo abismo
Nos meus pensamentos
No meu deitar e levantar
Quando eu ainda nem sei se vou falar
Lá estás!
Se tomo as asas da alvorada, a voar, voar, voar
E me detenho no confim dos mares. Lá estás!
A me guiar e ajudar!
Ainda que eu tema a escuridão,
Ainda que eu tema a noite.
Lá estás!
O que difere a noite do dia para ti?
Ali tu também estás!
Eu ainda não existia, mas já havia sido gerada no teu coração.
No teu querer!
Meus dias já foram escritos por ti!
Nenhum deles lhe está encoberto!
Lá estás!
Como ansiar o sossego, a paz, a destruição dos homens
maus
Se tu também os conhece e os ama tanto quanto a mim?
Se tu também os gerastes?
E lá estás! Ainda que não Sejas percebido...
Lá estás!
Oh, Deus quão insondáveis e grandiosos são os teus
pensamentos!
Quão limitados os nossos!
Como ansiar um coração igual ao teu? Se jamais penetrou
em
Coração humano a tua grandiosidade, o teu entendimento!
Santo, Santo, Santo é o Senhor!
Digno de toda Glória, Honra e Louvor!
Sonda-me Senhor, examina meu coração e me faz ver com
teus olhos de misericórdia que teu amor é infindável e insondável.
E aquele que aparentemente é odiado, por ti é amado!
Prova-me, Senhor, nisso!
Para que eu possa alcançar o caminho da eternidade!
Assemelhando-me a ti na humildade!
Que o Senhor cresça, e que teu Nome seja exaltado!
Que eu diminua, para que, em mim tu sejas Glorificado!
Amém.
MM
05/2015