Embola como em um ninho num constante desalinho
É o novelo que tem seu início no final do carretel e
antes de ser usado deve ser desalinhado ou não dará bom resultado.
Como muito do que deve ser desconstruído para uma
edificação solida e equilibrada
Como em um nível que não pende para os lados mas tem seu
prumo estabilizado depois da percepção do desalinho (erro)
Como uma torre vista ao longe declina para um dos lados até
que possamos ver sem nenhuma parcialidade mas na sua totalidade
Como um livro escolhido pela capa que não encontra
sentido como que iniciado pelo fim
Como uma linda tela na parede que tem seu lugar definido quando
o chão ou o teto trazem a dimensão da perfeita ocupação.
Como uma flor que nasce em botão concentrando toda sua
beleza agrupada, aninhada em si mesma e gradativamente sem que possamos perceber,
transforma-se de maneira surpreendentemente abundante em pétalas.
Como uma pesca que se torna maravilhosa quando a percepção
alcança a certeza de que não é ela que encontra os peixes mas eles em plena obediência,
a um único comando, encontram a rede
Como uma virtude tirada e sentida por sua força de
conquista.
Como uma guerra que não tem vencedores, nem mesmo os que julgam
ganhar.
Como a segurança que se perde no momento que as certezas
findam
Como alguém de estatura baixa que usa uma grande árvore
na beirada da rua, como recurso de alcance de visão, quando nada passa
desapercebido ao Alvo do esforço.
Hoje? como em espelho! Mas um dia, face a face...
Se, o que você vive estiver no centro da vontade de Deus, o mundo não te entenderá!
Mas, a quem cabe a ele agradar?
Mas, a quem cabe a ele agradar?
MM
01/2015
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