quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A CONFISSÃO DE WESTMINSTER

"Seja o meu coração irrepreensível nos teus decretos, para que eu não seja envergonhado" 
                                                                                                                  Salmo 119.80
                                                                                                                                                                 
Houve uma época que a Igreja de Roma proibiu a interpretação das escrituras  por não julgar capaz o indivíduo de interpretá-la, ou mesmo por fazê-lo de forma errada.
Certamente Deus não iria inspirar homens à escrever o Livro mais vendido no mundo para que não fosse compreendido e nem tão pouco iria nos pedir para "manejarmos bem a palavra da verdade".
A Confissão de Westminster diz que, "não são todas as coisas igualmente claras em si, nem do mesmo modo evidentes a todos." mas afirma também claramente a autoridade dos crentes individualmente de lerem a Bíblia por si mesmos... "não só os doutos, mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente compreensão delas".
Deus não nos pediria obediência sem antes nos ensinar o que é desobedecer!
E como isso seria possível sem a interpretação das Escrituras?
Regra de conduta?
Prática de vida?
É claro que o Espirito Santo nos incomoda, conscientizando-nos do erro, do engano, do pecado, concomitante com a Palavra de Deus.
Mas como explicar cristãos que para encontrar um livro na Bíblia recorre ao indice?
Será que esta pouca intimidade com as escrituras define um relacionamento com Deus?
Como discernir o pecado, se ele está na essência do ser humano e é inerente a ele, sem conhecer a Palavra?
Será que se lermos a Bíblia nos conscientizaremos do pecado?
Mas o discernir não é do Espirito?
Quando o Apostolo Paulo escreve sua primeira carta a Igreja de Corinto, no capítulo 11 versículos 31 e 32, ele está exortando pela falta de unidade do corpo cristão na celebração da ceia e diz "Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seriamos julgados. Mas quando julgados somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo."
Criamos adequação e defesas para nossas falhas e o pecado se transforma em iniquidade e isso já não incomoda mais! Acreditamos até que Deus nunca nos cobrará correção. Mero engano! Ele nos ama e através da Bíblia sabemos o que é certo e o que entristesse o coração  de Deus.
Será que não somos capazes de interpretar as Escrituras?
Ou será que nossa zona de conforto nos deixa na condição de ignorantes?
Será que as Escrituras com seus simbolismos, nunca será revelada plenamente aos olhos humanos através dos seus textos?
Quantos questionamentos ... que podem ser respondidos a partir de uma simples visão.
Se lermos as Escrituras , o chamado Livro dos Livros, com o mesmo amor  com que elas foram escritas, teremos respondido, revelados, exclarecidos, ensinados e principalmente perpetuados em nossas mentes e corações o verdadeiro e único modo de vida.
"GUARDO NO MEU CORAÇÃO AS TUAS PALAVRAS , PARA NÃO PECAR CONTRA TI."                                                                                                                     Salmo 119.11

Um comentário:

  1. É claro e evidente o movimento do Espírito Santo trazendo à tona tantos escândalos dentro da Igreja. Afinal nada ficará oculto. Engana-se a si próprio aquele que acha que pode enganar o próprio Deus. O que acontece? O que acontece de fato conosco? Igreja AMADA do Senhor? Porque vemos tantos homens fazendo tantos sacrifícios extremos a demônios... e nós, filhos amados? Que estamos fazendo com os talentos, com a unção, com a salvação que Deus nos PRESENTEOU. E a nossa santidade? E o templo? Deus Pai pede tão pouco de nós... nada se sacrifícios extremos... até porque o fardo é leve. Todo trabalho é Dele... só devemos permanecer na posição (e que muitas vezes é difícil permanecer – é para poucos – toque o sino). Mas como noiva, precisamos atentar para a responsabilidade da posição que ocupamos. Cabe a nós nos responsabilizarmos por nossas escolhas e atitudes, tendo completa consciência de que colheremos tudo quanto semearmos... O pior de tudo isso, é o Espírito Santo que chora, ao ver a noiva se sujando por migalhas, quando existe um BANQUETE para aqueles que esperam no Senhor e não se sujeitam às concupiscências da carne. A carne é fraca.. sim... mas quem é o teu Deus? Não é o nosso Deus maior do que tudo? Onde está o nosso coração? De verdade? A pior dor – creio eu – é a de encarar, de fato, que você está na lama, tão somente pelas suas escolhas: FRACASSO. Ser enganado por outro é superado com facilidade, você perdoa e segue em frente, mas comparando-se com o auto-engano? Enganar a si próprio nos leva a viver em trevas... Isso tudo me faz lembrar da madrasta com a maçã diante da branca de neve, disfarçada de uma vovó inofensiva, ou a fada da Fiona (Sherek) lhe fazendo se “sentir” feliz e realizada. Cabe ressaltar que ao nos tornarmos filhos de Deus (implica em termos o Senhor Jesus como nosso único salvador e nos arrependemos dos nossos pecados e vivemos seguindo os passos Dele – único digno), através da Sua Palavra que nos é revelada, temos discernimento para distinguir o bom do mau, o belo e do feio, o que é santo e do pecaminoso. Nossa vida é única!Única mesmo! Do tipo... não é como no filme Click em que acordamos no final e reparamos desde o começo nossos erros. Melhor é não errar! Mesmo perdoados colheremos os frutos das nossas escolhas. Deus não nega a si próprio. E a igreja? Santa do Senhor? Tem analisado a si própria? Temos negado a Deus. Eu não quero ser vomitada por ele... É tempo de despertar pois a trombeta está diante de nós.
    A Ele toda Glória e Louvor!

    Luana Ribeiro

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