domingo, 1 de setembro de 2013

Capelania



Eu trabalho na capelania do segundo maior hospital do Rio de Janeiro.

Uma realidade distante da fé e amparada em muitos questionamentos,
incertezas e incompreensão... Questões que muitas vezes a possível explicação
não aplaca o anseio da resposta definitiva e satisfatória.

Eu não as tenho... mas o que tenho, dou!

Dou, acreditando que deveria bastar. Mas não é assim, falta a experiência, falta
o relacionamento, falta o Consolador, falta acreditar!

Minha impotência caracteriza uma necessidade premente de intercessão.

Lá, o tempo é contado nos seus milésimos de segundos e parecem uma eternidade para aqueles que

já contam anos de internação.

Toda uma estrutura, na tentativa de amenizar a dolorosa rotina, é criada para transformar quatro paredes frias e impessoal em algo familiar, caseiro.

Tarefa que eu delego ao Espirito Santo de fazê-las entender que a plenitude virá na entrega a Deus, Único capaz de transformar as circunstancias ou de dar Paz apesar delas...


Ouço pessoas dizer que nunca leram a Bíblia por ser um livro cruel...

outros dizem não ter tempo para isso...

Eu sei o quanto poderia ser diferente para eles e por isso estou lá!

Por vezes volto ao acompanhamento e já não os encontro...

Mas, o que verdadeiramente importa é que eles ouviram falar de um Deus que os amou a ponto de dar seu filho unigênito para todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha vida eterna.

Aleluia! 





Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.    Efésios 3.14